O mundo mudou. A casa também.

Não é de hoje que se ouve falar em busca por melhor qualidade de vida. Nem é de hoje que um ou outro conhecido saiu da cidade grande para morar no litoral ensolarado ou na tranquilidade do interior. Mas, verdade seja dita, é hoje que o mercado imobiliário antecipa essa tendência, diante de um cenário de reflexão, causado pelo isolamento social. Afinal, nunca antes na história, a casa foi tão vivida.


A casa se tornou, verdadeiramente, o porto seguro. O local de vivência e convivência. Virou também o restaurante, a lavanderia, o cinema, a escola e, principalmente, o escritório de trabalho. Um novo normal, diante de uma antiga realidade. Tempo de pensar, refletir sobre o local em que se vive, rever conceitos, considerar necessidades atuais que, provavelmente, se farão necessárias no futuro.

Qual será a moradia do futuro? 

Grandes centros urbanos serão sempre atrativos. Embora, haja uma busca considerável para cidades menores, há quem prefira as maravilhas da cidade grande, com todos os seus problemas. 

Mas, independentemente da escolha da cidade, a casa pede espaço e amplitude. Isso porque conforto e privacidade, provavelmente, serão itens a serem levados em consideração na hora de escolher um imóvel.  

Segundo Alexandre Villas, Sócio da Imóvel A -considerada uma das maiores boutiques privates do mercado imobiliário – independentemente da escolha da cidade, a casa pede espaço e amplitude. Isso porque conforto e privacidade, provavelmente, serão itens a serem levados em consideração na hora de escolher um imóvel.

Num curto espaço de tempo, casas mais amplas serão mais valorizadas e mais procuradas. Há a necessidade da casa contempla home office, às vezes, mais do que um. Ambientes que valorize áreas de lazer e convivência como salas de estar e espaços ao ar livre. Academia, lavanderia equipada e cozinha, verdadeiramente, para cozinhar. Quartos ganharão mais privacidade para um momento de individualidade e refúgio.

Itens que farão a diferença para melhorar o bem-estar familiar, uma demanda adormecida num passado recente, mas mais do que necessária num futuro imediato.